Sei finalmente que afirmam, fazem apostas
Que não sou, infelizmente, aquela de quem tu gostas
Oh, meu amor, fala-me toda a verdade
Seja qual for, peço-te eu, por caridade
Tem compaixão desta dor, tem dó de mim
Eu vi um sim, onde os outros viram não
E a minha luz, só tu foste, mais ninguém
A minha cruz pode ser o teu desdém
Não se me dá que se riam por meu mal
Que me digam não ser já a mulher do teu ideal
Oh, meu amor, que à minha alma te encostas
Diz o que for, peço-te eu de mãos postas