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Cordas de guitarra: 5 dicas que vão melhorar a sua performance

As cordas da guitarra são acessórios que moldam o som do guitarrista. Por isso, este artigo é a leitura ideal para quem está buscando conhecer e testar sonoridades.

Guitarreiros e guitarreiras, estamos aqui mais uma vez para tratar de um assunto que parece óbvio, mas que muitos músicos acabam negligenciando: as cordas de guitarra. Afinal, o timbre e o conforto têm tudo a ver com o encordoamento, certo?

Conjunto de cordas de guitarras revestidas e coloridas
As cordas da guitarra definem muito do som que o guitarrsta entrega (Reprodução/Internet)

Dessa forma, vários aspectos das cordas acabam influenciando na nossa performance ao tocar guitarra: marca, calibre, material, altura e por aí vai. Portanto, daremos algumas dicas preciosas que podem mudar a sua relação com o instrumento – para melhor, é claro!

Então, bora conversar um pouquinho sobre cordas de guitarra?

5 dicas sobre cordas de guitarra

Primeiramente, é bom avisar que os assuntos aqui tratados são, de certa forma, básicos. Assim, os iniciantes são os que mais podem se beneficiar das dicas. Porém, alguns pontos discutidos são capazes de fazer outros guitarristas repensarem conceitos, incluindo intermediários e até avançados.

Uma vez dito isso, chegou a hora de conferir as dicas para você escolher as suas cordas de guitarra!


O material de fabricação altera o timbre

O timbre das cordas de guitarra começa no material usado em sua fabricação. Nesse sentido, as cordas lisas (G, B e E), costumam ser feitas de aço mesmo, mas existem algumas banhadas com outros metais, incluindo níquel e prata.

A maior diferença entre encordoamentos geralmente ocorre com as cordas não lisas, chamadas woundeds, geralmente as mais graves da guitarra, a saber: E, A e D.

Nesse sentido, as que são revestidas de níquel puro (pure nickel wound), por exemplo, oferecem um timbre vintage, mais quente. Por sua vez, o encordoamento de liga de níquel (nickel plated) é um pouco mais brilhante e barulhento.

Além disso, outros metais mais duros ainda, como o aço inox (stainless steel), têm as frequências agudas ainda mais acentuadas.

Resumindo, ao comprar cordas de guitarra, observe o material utilizado para ter uma ideia da sonoridade oferecida, ok?

Achar o calibre certo demanda tempo

Quando estamos aprendendo as primeiras notas, é normal ficar confuso com as informações que encontramos por aí. Muitos “donos da verdade” fazem afirmações generalistas que podem perder nosso tempo, prejudicando nossa evolução.

Quem nunca leu algo como: “cordas grossas têm melhor timbre”? Pois é! No mundo da música, praticamente tudo é subjetivo. Não há regras intocáveis. Portanto, trilhar o seu próprio caminho de descobertas é essencial.

Veja bem, cordas grossas aparentemente fazem o seu som ficar mais potente e encorpado. Porém, em uma gravação, calibres mais finos podem até soar mais claros e definidos, você sabia? Há testes nesse sentido publicados na internet.

Se você é iniciante, talvez seja melhor começar com as cordas .009. Assim, você terá conforto e um timbre satisfatório. Depois, conforme você lapidar a sua técnica e construir a sua identidade, experimente outros calibres com a cabeça aberta.

Um exemplo prático: se um determinado guitarrista toca bem forte, pode ser interessante usar encordoamento .011, por exemplo. Como resultado, ele quebrará menos cordas e terá uma pegada mais firme. Mas isso só o tempo vai mostrar.

Se você pesquisar o calibre usado por seus heróis da guitarra, perceberá que há de tudo: aqueles que usam cordas superfinas e outros que preferem as grossas. Todos, porém, têm uma coisa em comum: o belo timbre. Isso, por si só, já desmistifica o assunto.

A ação das cordas altera a resposta do instrumento

Uma vez que você escolheu o material e o calibre das cordas de guitarra, é hora de colocá-las no instrumento. E agora? Você deve deixar a ação baixa ou alta?

Novamente, essa é uma questão puramente subjetiva. Cordas mais baixas parecem menos tensas ao toque, exigindo pouca força dos dedos. Porém, se não houver uma regulagem precisa, pode ocorrer trastejamento, prejudicando o som. Geralmente, quem curte técnicas avançadas e virtuosismo opta pela ação baixa de cordas.

Por outro lado, para outros estilos, como o blues e o rock clássico, subir um pouco a ação das cordas é bom para alcançar timbre ressonante e poderoso. Quem tem pegada forte costuma preferir cordas mais altas.

Não esqueça que isso também depende do tipo de instrumento, altura dos trastes, raio de escala etc. Normalmente, guitarras modernas permitem a ação baixa sem maiores problemas, enquanto guitarras do tipo vintage se dão melhor com ação mais alta.

Ou seja, o importante aqui é experimentar para achar o meio-termo que melhor funciona para você e o seu instrumento.

Tipo de envolvimento da corda muda o som

Depois que você já tiver certa experiência, pode ser bastante divertido experimentar outros tipos de cordas de guitarra.

A maioria dos guitarristas usa revestimento arredondado (roundwound). No entanto, as cordas de revestimento liso (flatwound) são muito importantes para chegar no timbre característico do jazz ou do rock and roll dos anos 1950.

Por outro lado, para suavizar o som de uma guitarra brilhante, uma boa saída é usar cordas de níquel puro com revestimento liso (pure nickel flatwound).

Já para um som mais macio, mas que ainda mantenha a mordida nos agudos, uma corda semiarredondada (half round) pode ser o ideal.

A durabilidade das cordas de guitarra depende de vários fatores

Algumas pessoas naturalmente transpiram mais pelas mãos, com excesso de ácido úrico no suor. Inevitavelmente, isso fará com que as cordas oxidem rapidamente.

Seja como for, é preciso cuidar das cordas de forma adequada. Depois de tocar, recomenda-se passar uma flanela nas cordas para retirar resíduos de oleosidade. Há também produtos específicos para limpeza de cordas, que acabam por aumentar a durabilidade delas.

Ao mesmo tempo, o material utilizado na construção também faz a vida útil variar. O pure nickel é o que possui maior durabilidade, enquanto o encordoamento nickel plated tem longevidade média.

Por suas vezes, as cordas cromadas ou banhadas contam com timbre muito bom de início, mas o revestimento sai rapidamente, mudando o som. Assim, fica a sensação de baixa durabilidade.

Por fim, no mercado existem cordas de guitarra com revestimentos especiais que aumentam muito a vida útil, porém apresentam preço mais elevado. É interessante testá-las pelo menos uma vez, pois pode acabar valendo mais a pena do que comprar cordas baratas várias vezes.

Domine o instrumento em menos tempo

E aí, as dicas sobre cordas de guitarra trazidas no artigo de hoje foram proveitosas para você? Certamente sim!

Dessa forma, que tal uma dica extra que pode fazer você dominar o instrumento em muito menos tempo? Olha só: o Cifra Club Academy é uma plataforma de cursos online que conta com os nossos melhores professores e um método altamente comprovado e eficaz.

Nesse sentido, você pode fazer as aulas no seu próprio ritmo, sem pular etapas e seguindo um cronograma organizado. Além disso, o investimento financeiro necessário é bastante acessível, sabia? Então, não perca tempo e se torne mais um aluno da nossa academia!

O artigo de hoje acaba aqui, mas em breve estaremos juntos novamente! Grande abraço, muita guitarra em sua vida!

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Fernando Paul

Jornalista musical, com mais de 10 anos de experiência na área. Toca guitarra, violão e baixo, além de estudar mixagem de áudio. Já acompanhou cantores, tocou em casamentos e integrou bandas de rock e grupos de louvor. Escreve para o Cifra Club desde novembro de 2021.

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