Eu já nem sei quem sou Tão dedicado a ti, um cobertor pro frio. Queria ser teu "Om" viver grudado sim, sempre ali, sempre ali Não sou nada indelével, sou instável como a cidade Mas carrego pau e pedra só para ver-te mais à vontade Sem o mar a cobrir-te de sombras ou cores Livre pra amores desses que vêm e vão Sob o bronze da noite onde o mais são estrelas Todas ali para vê-la como fazer com os homens Ah! você que nasceu com o leito pro rio Que desafio querer-te acompanhar!