Desde menino eu trago comigo A sabedoria que vem de meus pais E os meus pais aprenderam com os índios Com a natureza, com os animais Profetizaram junto dos profetas Em encontros espirituais Tenho, na essência, os dons divinais Aro e semeio no solo da vida Recolho da safra, a todo momento Porque a acácia me é conhecida É o malho batendo no cinzel, com força E a pedra bruta ficando polida Vejo em minha mente, livre e definida Toda a trajetória por vidas passadas Trago, do hermon, as gotas de orvalho Altar dos perfumes, figuras aladas Meia noite em ponto ouvem-se batidas O livro é fechado, velas apagadas Percorro um caminho por muitas estradas Dou passos pros lados esquerdo e direito Traçando, com régua, o meu proceder Subi os degraus porque fui eleito Medalhas de ouro, prata reluzentes Venho do universo Sou mestre perfeito