O saudosismo de um velho violeiro
É sempre vivo em cada coração poeta
Canta viola, canta o coração canteiro
Essa toada, toda vila mente aberta
Nasceu do chão como o capim e o pé caboclo
Chegou no céu como fumaça de queimada
Pintou no azul o cinza, a terra de chão, roxo
Essa canção que dança em nossa caminhada
O verso fala de sertões esclarecidos
De gente viva vivendo do dom da terra
De Deus morando no centro de cada vila
De paz nascendo na morte de cada guerra
De Deus morando no centro de cada vila
De paz nascendo na morte de cada guerra