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Fera, é o homem, que na lida se abaguala
GFA7D
E por ser fera, na forma um potro fera embuçala
BmA7
Fera, é o potro, corcoveando campo afora
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Sentindo o peso dos bastos berrando à pua da espora
GA7G
Fera é a espora, riscando a carne do potro
F#mGE7
Mostrando o sangue pro campo pra que o campo lhe mande outro
GA7GF#m
O campo, se torna fera quando o inverno estende o braço
GBbA7
Fazendo verter o banhado, dando serviço pro laço
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O laço, também é fera, quando dos tentos desata
BbA7D
Juntando o boi contra o chão, por mais que ele mande pata
E7A7G
É fera, o boi que atropela, quando alguém tenta apartá-lo
BbA7D
Num refugo de mangueira, se vem de encontro ao cavalo
Int.D A7 D Gm F A7 D
BmA7
São feras, mas se amansam, se mais adiante bombeá-los
GFA7DD7
O homem mateia quieto e o potro se faz cavalo
GA7G
A espora, no cavalete, perde a fúria do garrão
F#mGE7
E o campo racha a vertente, quando se achega o verão
GA7G
O laço, se mal cinchado, rebenta qual brincadeira
F#mGBbA7
E o boi atropelador, se ajoelha pra carneadeira
GBbA7GFA7D
São feras, mas se amansam