Cada qual no seu canto quieto A morder-se pela boca a dentro Lastimando um errado certo Esperando um ligeiro lento Que virá mas virá pra virar Pelo avesso inverso Pros meus pés hastearem rosas Transformando meu canto em versos Reformando meu verso em prosas Vai virar de cabeça pra baixo Há de ser um diacho O circo vai desabar Vai virar vai virar Vai virar vai virar Vai virar vai ter doce na mesa Me perdoe a franqueza Você vai naufragar