Só quem é guerreiro no bagulho Chega com respeito e nunca dorme no barulho Só quem é, só quem é vai sentir O negócio é o seguinte, vim do berço da crise A tragédia no jornal de hoje pra noiz é reprise Avise que Oz aqui, só o de Adebisi Colecionando mazela, tio, favela não joga no nível easy Em busca da melhora sim, sem zum, zum, zum Se não cê evapora igual a nota de um Agora contabilize o mal ao qual fui exposto Vê que hoje seu veneno me serve de tira-gosto Estampada no rosto, a luta ainda é contra quem comanda Ouço eco de tiros em Ruanda Se manda que a cota é passo firme nesse piso E fazer meio mundo ter que engolir o riso Noiz é problema e nosso sorriso incomoda porque Somos minoria querendo vitória e o resto torcendo pra gente perder Vim do povo e pelo povo quero o fim do jogo de xadrez Hora dos peões tomarem o lugar dos reis Só quem é guerreiro no bagulho Chega com respeito e nunca dorme no barulho Só quem é, só quem é vai sentir Pra todas as quebrada, injeção de ânimo tal Monstro do pântano, fuga de Guantanamo, now Chame de vândalo, peso de fenômeno Vejo os verme caindo, daqui só grito: Jerônimo! Vamos deixar em pânico, mano, o jogo é tirânico Tamo juntando os dano e o tumulto será vulcânico O plano é plantar nos crânio um valor tipo o do urânio Que brote e lote seu pote, sem dar pinote igual Jânio Miramo nas glote, entramo nos bote a lot, insano Visando o norte e os malote, sem trote, noiz te avisamo A turba menos torpe, minha tropa top do ano Se alastra entre a casta cês gostando ou não gostando O memo Rashid de Hora de Acordar, evoluído, viu? Benzetacil que é pra curar os seus ouvido Rio que corre pra frente, ouviu? Pra frente, tio E eu só me prendo nesse tipo de corrente (então vem com noiz) Só quem é guerreiro no bagulho Chega com respeito e nunca dorme no barulho Só quem é, só quem é vai sentir Fiz proeza na pobreza, bato no peito Tirei poesia do leito de onde eles só tiram proveito Provei, tru que não há caminho estreito demais Quando se tá junto a vera nem a miséria desfaz Pela autoestima dos nosso, não perde a linha Já usei roupa doada, hoje eu memo faço as minha Poema eflúvio, de norte a sul, viu? Pra que a gente seja o sol após o dilúvio