Viver em paz, sem cercas e sem muros Na aldeia sem sirenes nem alarmas Viver livre de heranças e de carmas E caminhar sem medo dos escuros Dispensar garantias e seguros Num planeta sem lanças e sem parmas Ver que o arado substitui as armas E o vil metal já não corrompe os puros Até quando essa paz será um sonho Enquanto o mundo é sempre mais medonho? Quando virá do céu esse shalom? Por que não começar? Ser o primeiro Que aceita ser pacífico cordeiro E, cercado do mal, ser sempre bom?