Na Casa Branca da Serra, Onde eu ficava horas inteiras, Entre as esbeltas palmeiras, Ficaste calma e feliz; Aí,teu peito me deste, Quando pisei tua terra, Aí,de mim te esqueceste, Quando deixei teu país. Nunca contigo,falasse Antes nunca te encontrasse Na minha vida enganosa. Porque não se abriu a terra, Porque os céus não me puniram, Na Casa Branca da Serra. Olhaste-me um só momento, E desde esse triste instante, Tu me ficaste constante, Na vista e no pensamento. E mesmo se não te via, Eu passava horas inteiras, Vendo-te à sombra erradia, Entre a esbeltas palmeiras. Falei-te uma vez e,calma Tu me escutaste,mas logo, Abrasou-se tu'alma ao fogo, Quebrava na minh'alma, Transfigurada e feliz, ''Sou tua'',tu me disseste... Depois de mim esqueceste, Quando deixei teu país. Embora tudo!...bendigo, Esta ditosa lembrança, Une-se ainda comigo... Bendigo a csa da serra, Bendigo as horas fagueiras, Querida,da tua terra!!!