Na Holanda, um pintor na tela refletia
O mundo que ele via, mais belo
Nas cores da loucura, a vida explodia
Em lindos girassóis amarelos
Na áustria imperial, um gênio musical
Ao som de sua risada trágica
Nos hipnotizou e iluminou a vida
Com a sua flauta mágica
Por isso, meu amor, eu peço teu perdão
Por não ter vocação de artista
Mereces poesias, canções e sinfonias
E um retrato tão bonito
De uma Monalisa
Só tenho pra te dar uma paixão ardente
Quente como chão de Marte
Um dedicado amor como antigamente tinha
Minha humilde obra de arte
Um nobre cavalheiro com seu fiel escudeiro
Riscou a Espanha com sua espada
Cruzou por mil caminhos, lutou contra moinhos
Por sua Dulcinéia amada
Por isso, meu amor, eu peço teu perdão
Por não ter vocação de artista
Mereces poesias, canções e sinfonias
E um retrato tão bonito
De uma Monalisa
Só tenho pra te dar uma paixão ardente
Quente como chão de Marte
Um dedicado amor como antigamente tinha
Minha humilde obra de arte
Minha humilde obra de arte