Eu sempre andei num pequeno inferno
E no negro de sua escuridão
A minha vida por mim não faz nada
Olhando a morte e suas etapas
Na ironia do desespero
Que me corrói que me destrói
Me desnudo me arrancando a própria pele
E me entregando ao sofrimento por ter sido tão mal
Na agonia do destino
Penso estar num mundo só seu
Morro em tuas mãos entregando a minha alma
Que você sabe bem o que fazer o que fazer
Eu me arrependo eu me arrependo
De não ter sido sempre um sangue bom
Eu me arrependo eu me arrependo
De não ter tempo para ter compaixão
Eu não mais quero viver assim
Com dores mortais entrevadas em meu ser
Eu me arrependo eu me arrependo
De não ter sido sempre um sangue bom
Eu me arrependo eu me arrependo
De não ter tempo para ter compaixão